quinta-feira, 27 de julho de 2017

História de Santa Ana e São Joaquim


Santa Ana ou Sant’Ana (latim Anna, e este do hebraico Hhannah-Graça) foi mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo. Santa Ana é aquela privilegiada criatura que Deus escolheu, para ser na terra, Mãe da Virgem Imaculada. Ana depois de São José, foi a criatura que mais perto esteve do Verbo Encarnado.
De Sant’Ana bem pouco nos dizem a história e a Sagrada Escritura, mas basta sabermos, para compreendermos quem ela é, e quão grande é o seu poder, basta-nos só isso: É a Mãe da Mãe de Jesus, a avó de Jesus Cristo.
Louvamos a Sant’Ana porque é a Mãe da Mãe de Deus. Não se pode fazer uma ideia mais elevada, mais exata do mérito e das virtudes extraordinárias de Sant’Ana, do que dizendo e meditando esta verdade: Ela deu ao mundo a mãe do Filho de Deus encarnado.
 Os dados biográficos que sabemos sobre os pais da Bem-Aventurada Virgem Maria nos foram legados pelo Protoevangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa.
Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim pertencia à família real de Davi.

São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces, tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Deus.
 Ana e Joaquim residiam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesaida, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e em um sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam que em hebraico significa Senhora da Luz, traduzido para o latim como Maria. A criança foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
 A devoção aos pais de Nossa Senhora é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no Ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do Ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.
 No ano de 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de julho. Na década de 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o “Dia dos Avós”. Santana é a padroeira dos avós, mas também é invocada pelas mulheres que não conseguem engravidar. Santana é também a padroeira da educação, tendo educado Nossa Senhora e influenciado profundamente na educação de Jesus.
 Santa Ana, que é avó de Jesus sabe dar o carinho e atenção das avós, conhece o aconchego que só as avós podem dar aos netos. Por isso, recorramos a Sant Ana com confiança. Com a mesma confiança que nos aproximamos de nossas tão queridas avós para pedir as graças que precisamos.

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